Robbie Williams fala sobre saúde mental, nova biografia 'Reveal' e por que ele quer se apres

Além disso, ele expulsou sua esposa de uma cadeira

De volta aos primeiros anos de vida, Robbie Williams convidou o jornalista de música Chris Heath para o documentário sua vida (comparativamente bizarra) durante dois anos. O livro resultante, Feel de 2004 , foi um bestseller extremamente sincero que, talvez surpreendentemente para uma biografia oficialmente sancionada, também se tornou um golpe crítico. Avançando para 2017 eles repetiram o truque, com Heath alcançando a vida de Robbie após o casamento, crianças e 18 anos de teototurismo. Chamamos a estrela do pop para falar sobre o novo livro, Reveal , e para estender mais um convite aos Prêmios NME (já que ele não nos ofereceu na última vez ).

Robbie, o que o obriga a continuar a se analisar assim, ao invés de simplesmente cantar as músicas?

Robbie: Eu estou meio quebrado com uma condição em que eu quero overshare e dizer a verdade. Não foi até que eu comecei a fazer as entrevistas para o livro - o que é hoje - porque eu tive que ir ", de onde é? Preciso abordar isso? Isso é um problema?"

Uma das anedotas do livro, sobre o seu primeiro encontro estranho com sua esposa, Ayda Field, fez manchetes no início deste ano . Será que ela ficou mortificada por coisas assim?

Robbie: Não, ela não - nós temos uma relação única dessa maneira. Nós gostamos de nos unir nas terríveis coisas que dizemos um do outro. Dito isto, eu estava no Graham Norton ontem à noite e ela participou da cadeira vermelha no final [onde os convidados são convidados a contar uma boa história ou a serem ejetados]. Puxei a alavanca assim que ela se sentou e, estranhamente, era o que fazia isso. Todas as outras coisas, ela está bem - e há muitas outras coisas - mas por algum motivo eu saí de Graham Norton" Quão bem eu fiz?" Ela apenas olhou para mim e me deu um olhar sujo. Eu era como: "Oh, o puxão da alavanca?" "Um pouco, sim, isso." Eu pensei que ela iria me abraçar e eu estava indo para o alto cinco porque isso fez uma grande risada. Mas essa cadeira volta muito rapidamente, digamos isso.

Feel foi um enorme sucesso crítico e comercial. Você desconfiava de tentar recriar isso?

Robbie: Esse foi um grande momento para mim, o livro Feel. Os comentários foram incríveis e foi recebido incrivelmente, e eu só queria fazer isso de novo. Mas o principal para mim era sair com Chris Heath novamente porque eu realmente amo sua companhia. Eu lí os dois livros de Chris no Pet Shop Boys, e amei os dois e acredito que sou divertido e um pouco interessante. Eu sabia que ele faria um trabalho incrível e ele fez.

Não é difícil para Chris manter um distanciamento crítico e dar uma conta objetiva se você é alguém com quem ele está perto?

Robbie: [Reitera a pergunta a Chris, que está na sala.] Vou colocá-lo.

Chris: Bem, fazer um livro como este não é como fazer qualquer outro tipo de jornalismo porque é um tipo de relacionamento muito incomum onde não se trata de ter uma distância objetiva e crítica. É sobre saber que vocês dois entendem que você está contando o mesmo tipo de história e você está na mesma página.

Isso é muito perspicaz, Chris, obrigado.

Chris: Eu vou colocar Robbie de volta.

Então, você acha que você é uma pessoa muito diferente daquele que você era quando Feel saiu?

Robbie: Eu diria que é como o meu sotaque: você pode dizer que eu sou do Norte e, talvez, se você conhece suas áreas lá, você pode dizer que eu sou de Stoke-on-Trent, mas alguns dos coloquialismos caíram e algumas das vogais também caíram. Eu acho que é o mesmo comigo, e quem eu era e quem sou agora.

Você já teve muitos comentários sobre o livro dos fãs?

Não, na verdade, quando o livro saiu, fiquei doente, então voltei para Los Angeles e essa é a única vez que eu venho e promovendo. Ninguém sabe quem eu sou nos Estados Unidos, então ninguém vai se aproximar de mim e ser como, "Eu li o livro." Eu tomei uma decisão em 2000 para não promover lá, não trabalhar lá, não fazer nada lá e vou apenas viver lá. Então eu não fiz nada para pôr em perigo isso.

Isso é bastante surpreendente por alguém que parece gostar de estar no centro das atenções.

Bem, não, juntamente com a minha carreira, tem havido esta depressão e doença mental, e acabei de tomar uma decisão naquela época: "Eu vendi registros suficientes, tenho dinheiro suficiente, vou para algum lugar onde eu Sou anônimo. E foi aí que acabei.

Você estava falando sobre depressão e saúde mental há mais de uma década, quando as pessoas no centro das atenções eram menos abertas sobre esse tipo de coisa. Você sente que está se tornando mais normal para as pessoas em sua posição falar dessa maneira?

De volta ao dia, você não sabia o que estava acontecendo consigo mesmo; Você sabia que estava vivendo na sua cabeça e você não entendia o que era. Você ouvia as palavras que se chama "depressão", mas você não concordava com o que está acontecendo com você. Não havia nada realmente na mídia para descrever o que eu estava passando ou como eu estava sentindo. Quando foi descrito - não particularmente sobre mim, mas o modo que eu fui criado - era meio parecido, "Bem, não pode floco de neve puxar suas meias para cima e continuar com isso?" Isso era envergonhoso. Era como, "Bem, eu ainda estou tentando entender o que é isso e eu me sinto mal". Devo puxar minhas meias para cima? "Isso me deixou mais introvertido. Agora é diferente. Ligue a TV e as pessoas estão falando sobre essas coisas o tempo todo e é mais aceito.

Liam Gallagher é o Gênio divino da NME nos NME Awards deste ano. Você viria e faria uma música com ele?

Sim, eu faria uma música com ele. Minha música favorita do ano é sua faixa 'For What It's Worth'. Eu acho que é a melhor música que Liam ou Noel escreveram nos últimos 20 anos.

O que você ama tanto sobre isso?

É incrível e intemporal; apenas atinge esse ponto doce. É universal e fala diretamente ao coração. Ele simplesmente entendeu tudo bem. Eu amo isso. Se eu gostaria de realizá-lo com ele no NME Awards? Gostaria de ver o rosto quando você perguntar a ele.

Fonte: nme.com